
O prefeito Adiló Didomenico e o vice, Edson Néspolo, acompanharam na manhã de sábado (14) os atendimentos do mutirão da saúde. Eles visitaram os hospitais que abriram espaço na agenda exclusivamente para pacientes do SUS que aguardavam exames e consultas. Em uma das visitas, ambos também aproveitaram para aferir a pressão arterial.
Mais para o fim da manhã, Adiló classificou o mutirão como um sucesso, mas destacou a ausência de pacientes. Na radiografia odontológica oferecida pelo Círculo, 30% dos agendados faltaram. No Hospital Virvi Ramos, 18 pessoas não haviam comparecido nas primeiras horas.
— É decepcionante — definiu.
O índice de ausências é semelhante ao registrado em dias normais de atendimento na rede do SUS, segundo o prefeito.
Clima harmônico

O secretário da Saúde, Geraldo da Rocha Freitas Júnior, e o presidente da Comissão de Saúde da Câmara, vereador Rafael Bueno, também acompanharam os atendimentos do mutirão. Após críticas contundentes de Bueno ao secretário na última semana, o clima esteve mais harmônico durante a agenda.
Ente as críticas à atuação da secretaria, estavam a ausência de uma busca mais ativa da população para aplicação da vacina e falta de costume do secretário Geraldo da Rocha Freitas Júnior de visitar as unidades de atendimento da cidade.
A pressão deu resultado. Em que pese o relato de que o secretário falou, em uma reunião da base, não ser tão simples aplicar a vacina em pontos externos, como era cobrado, o mutirão de saúde deste sábado (14) contou com ações do tipo. Vacinas foram aplicadas no supermercado Andreazza eio Norte, no bairro São Cristóvão, e no Shopping Villagio, além das unidades de saúde. Nesta segunda-feira (16), a vacinação ocorre no Stok Center, no bairro Cidade Nova.
Na quarta-feira (11) o secretário também esteve na unidade básica de saúde (UBS) do bairro Desvio Rizzo e na UPA Zona Norte acompanhado do vice-líder do governo na Câmara, vereador Wagner Petrini (PSB).
Cenário
A pilha de papéis em cima da mesa no vídeo em que o prefeito Adiló Didomenico menciona os 240 mil exames não retirados por pacientes não são exames impressos e sim envelopes posicionados para a gravação.
Conforme o prefeito, o objetivo foi dar a dimensão do que o número representa. A impressão dos exames ocorre somente no momento da retirada do resultado, que é entregue apenas fisicamente.
Obrigatoriedade da vacina
A Câmara de Vereadores de Caxias realiza nesta segunda-feira (16), às 19h30min, uma audiência pública para debater a obrigatoriedade da vacinação contra a covid-19 em crianças.
A reunião foi proposta pelo vereador Pedro Rodrigues (PL), que argumenta não ser contra a vacina em si, e sim contra a imposição para esse público específico. A definição de quais vacinas são obrigatórias é do Ministério da Saúde.
Reunião feminicídios
Instaurada após o alarmante número de feminicídios no feriado da Páscoa, a Comissão Externa da Câmara dos Deputados que acompanha os casos no Rio Grande do Sul realiza nesta segunda-feira (16) a primeira reunião. O encontro será com movimentos de mulheres para construir, de forma participativa, o plano de trabalho.
Coordenada por Fernanda Melchionna (PSOL) e com relatoria de Maria do Rosário (PT), a comissão reúne deputadas de diferentes partidos, entre elas Denise Pessôa (PT), e mais de 40 organizações da sociedade civil.
A proposta inicial inclui audiências públicas, visitas técnicas e articulação política, com o objetivo de apresentar, até o fim de junho, ações concretas para enfrentar a violência contra as mulheres no estado.